14/03/2019 às 17h27min - Atualizada em 14/03/2019 às 17h27min
Militares e civis se destacam na profissão que escolheram
Mulheres superam obstáculos e transformam sonhos em realidade.
Assessoria de Imprensa Determinação para superar obstáculos e transformar sonhos em realidade. Essa parece ser característica comum entre a maioria das mulheres, que não poupam esforços para ampliar seu espaço na sociedade. Em um ambiente como das Forças Armadas, que até algumas décadas era exclusivamente masculino, elas chegaram para ficar e têm garantido sua presença nos mais diversos postos, concorrendo com os homens de igual para igual.
Civis-militares Em 2018, plataformas do Ministério da Defesa como a Lei de Acesso à Informação (LAI) e o Serviço de Informação ao Cidadão foram bem avaliados pela Controladoria Geral da União (CGU) devido à forma adequada do cumprimento das orientações. A transparência nas respostas e documentos é um elemento que se destaca. Por trás desse trabalho bem executado há diversas mulheres que se empenham para o melhor resultado a cada ano.
Números Marinha O ingresso de mulheres na Marinha ocorreu a partir de 1980. No início, elas integravam um corpo auxiliar e sua participação era limitada a alguns cargos e serviço em terra. Entre 1995 e 1996, com a publicação de novas leis que regulamentaram a carreira militar, o acesso das oficiais mulheres foi estendido aos corpos de saúde e engenharia. Em 1997, houve uma expressiva ampliação da participação das mulheres nas atividades da Força Naval após a reestruturação dos quadros de oficiais e praças. A Marinha possui 8.437 mulheres militares em seu efetivo.
Exército Em 1992, a Escola de Formação Complementar do Exército (ESFCEx), localizada em Salvador (BA), formou a primeira turma de oficiais. Após quatro anos, o espaço para a atuação feminina foi ampliado com a instituição do Serviço Militar Feminino Voluntário para médicas, farmacêuticas, dentistas, veterinárias e enfermeiras. Na mesma época, , o Instituto Militar de Engenharia (IME) recebeu as primeiras mulheres no quadro de engenheiros militares. Em 2016, a Força Terrestre divulgou pela primeira vez edital com oportunidade de ingresso do sexo feminino na área bélica. No ano passado, pela primeira vez, 30 cadetes da Academia das Agulhas Negras receberam o espadim.
A presença das mulheres na Força Terrestre subiu de 6.466, em 2012, para 10.749, em 2019.
FAB A FAB é a que possui o maior número de militares do sexo feminino em seu efetivo, cerca de 11.550 mulheres. Até o momento, as mulheres na Aeronáutica ocupam postos de Terceiro-Sargento a Coronel nas mais diversas áreas, como aviação, manutenção, controle de tráfego aéreo, meteorologia, intendência, informática, saúde, direito, engenharia, administração, psicologia, dentre outras.
A primeira turma de mulheres ingressou na FAB em 1982, quando foram criados os quadros femininos de oficiais e de graduadas.
Fonte – Ascom – Ministério da Defesa