Em seguida, os cadetes desfilaram em homenagem ao Presidente da República. Houve salva de 21 tiros de canhão e Jair Bolsonaro assinou um livro histórico do Exército. Coube ao Comandante em Chefe das Forças Armadas presidir a cerimônia, no Pátio Tenente Moura, em Resende.
Ele destacou a responsabilidade que os jovens militares terão pela frente. “Meus cadetes, no futuro, vocês estarão nos nossos lugares. A responsabilidade os acompanharão por toda a vida. Assim como vocês, em 1974, eu também recebi o meu espadim”, lembrou.
Por outro lado, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, falou sobre o significado que é receber o espadim da Academia Militar das Agulhas Negras. “Significa que o futuro oficial do Exército Brasileiro se incorpora às fileiras da Força Terrestre, recebendo uma réplica do invencível sabre de Duque de Caxias”.
Em seu discurso, o Comandante da AMAN, General de Brigada Dutra, ressaltou a honra que é para o cadete protagonizar essa cerimônia. Ele recordou a importância de todos manterem firmes os valores ensinados na Academia.
“Sintam-se privilegiados de serem cadetes de Caxias. Lembrem-se, entretanto, que o sucesso particular e o êxito de todos nós juntos está perenemente vinculado aos valores militares, referenciais fixos e fundamentos imutáveis que influenciam o comportamento e a conduta de cada um de nós. Isso implica cumprir rigorosamente o nosso código de honra”
O primeiro colocado, do primeiro ano, da Turma Bicentenário da Independência foi o cadete Gabriel Bejarano Resende. O jovem, de 18 anos, que nasceu em Manaus, recebeu o espadim das mãos do Presidente da República.