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08/03/2021 às 10h53min - Atualizada em 08/03/2021 às 10h53min

Ministro da Defesa participa de cerimônia alusiva ao 213º aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais

Por Mariana Alvarenga
Ministério da Defesa
Alexandre Manfrim
Música, história e homenagens marcaram a cerimônia alusiva ao aniversário de 213 anos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, na noite dessa quinta-feira (04). A solenidade, restrita devido à pandemia, contou com a presença do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, e do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra Paulo Martino Zuccaro.
Durante a cerimônia, apresentações da Banda Marcial de Fuzileiros Navais intercalaram a exibição de vídeos, homenagens, projeções, entrega de medalhas e narração da história do CFN. O conjunto musical encantou os presentes com a apresentação não só musical, mas também visual: enquanto tocavam, os integrantes faziam evoluções formando figuras como uma âncora. Houve ainda salva de tiros de canhão.


Ao dirigir-se aos presentes, o Ministro Fernando Azevedo falou da emoção que sentia presenciando cada momento da comemoração. Ele mencionou as atuações de destaque do CFN, como a Operação Covid-19, de combate aos efeitos do novo coronavírus, e a Operação Verde Brasil 2, de enfrentamento aos crimes ambientais.

“Os fuzileiros contribuem diretamente para o desenvolvimento do nosso País, seja por meio do Programa Forças no Esporte, que vem mudando a vida de milhares de crianças e adolescentes, ou com a incorporação pioneira de mulheres como oficiais combatentes”, enalteceu.
O Comandante da Marinha disse que “o CFN continuará honrando a Marinha como força estratégica por excelência, expedicionária e de pronto emprego”.
Ao longo de 213 anos, diversos momentos marcaram a história do CFN. Uma delas foi a primeira apresentação da Oração à Bandeira, pelo poeta Olavo Bilac, no Pátio da Fortaleza de São José em 1915. O poema recebeu a composição musical de Francisco Braga e se transformou no Hino à Bandeira Nacional.


O feito foi relembrado pelas sargentos Patrícia Monção, Laís Souza e Fernanda Gualberto, que entoaram o hino. A Banda dos Fuzileiros ainda executou Mulher, de Erasmo Carlos, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, aos 20 anos do ingresso da mulher nas fileiras do CFN e ao primeiro ano em que as aspirantes da Escola Naval puderam optar por ingressar nos Corpos da Armada, de Fuzileiros Navais ou de Intendentes.

O Comandante do Comando Militar do Leste, General de Exército José Eduardo Pereira, e o Comandante do Comando Aéreo Leste, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, também prestigiaram a cerimônia, representando, respectivamente, o Comandante do Exército, General de Exército Edson Leal Pujol, e o Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.

Presença histórica
Em 7 de março de 1808, a Família Real Portuguesa aportou no Brasil sob escolta da Brigada Real da Marinha, sendo essa a origem histórica do Corpo de Fuzileiros Navais. Desde então, a corporação militar está presente em diversos momentos marcantes da história do Brasil. Em 1809, o príncipe regente concedeu à Brigada Real da Marinha a Fortaleza de São José, como prêmio ao sucesso na invasão à colônia francesa Caiena. Até hoje, o local é a sede do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

O CFN tem como lema “Adsumus”, que significa “aqui estamos”. A frase representa o comprometimento dos militares com a Marinha e com a população brasileira. Além disso, reforça a disponibilidade de cada um deles para cumprir qualquer missão que lhes seja confiada.

A partir desta sexta-feira (05), a cerimônia alusiva aos 213 anos do CFN estará disponível no endereço https://www.youtube.com/user/marinhaoficial

Por Mariana Alvarenga
Fotos: Alexandre Manfrim


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