A Operação Ágata é coordenada pelo Ministério da Defesa, por meio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e com a participação de agentes dos órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais. Ao longo do ano, a mobilização ocorre em diferentes estados e períodos, prezando pelo fator surpresa a fim de prevenir e reprimir ações de narcotráfico, contrabando, garimpo ilegal, pesca predatória e outros ilícitos.
As atividades de vigilância e inteligência, também, contribuem com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento regional. Os militares foram empregados em três operações conjuntas em 2020 - Ágata Norte, Pantanal e Sul, e duas operações em 2021- Ágata Amazônia e Oeste.
Para o Subchefe de Operações do Ministério da Defesa, General de Brigada Sérgio Rezende de Queiroz, a parceria com as agências públicas otimiza a presença do Estado contribuindo para a redução de ilícitos. “Cada agência governamental tem uma característica específica. A sinergia do trabalho das agências governamentais com as Forças Armadas aumenta a eficiência do Estado Brasileiro no combate aos crimes transfronteiriços.
Ele reforça, ainda, que a atuação conjunta “alia as capacidades logísticas e o poder militar das Forças Armadas com o conhecimento investigativo e técnico dos Órgãos de Segurança Pública e demais agências governamentais”.
Além da atuação integrada, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica participaram de mais de 500 operações singulares. A capilaridade das Forças Armadas permite a ampla proteção de regiões consideradas sensíveis. E alcança a fronteira marítima, que possui mais de 7 mil quilômetros de extensão; a demarcação terrestre, que possui aproximadamente 17 mil quilômetros; e a área de cerca de 22 milhões de km² de espaço aéreo.
Por Viviane Oliveira