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19/02/2019 às 15h52min - Atualizada em 19/02/2019 às 15h52min

Imap e IEF serão reestruturados

Medida visa sanar favorecimento de empresários para questões fundiárias, grilagem de terras e redução de multas

Acusações de favorecimento de empresários para questões fundiárias, grilagem de terras e redução de valores de multas. Em mais de dois anos, o Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) foram os alvos de 8 operações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) 
A primeira operação da PF aconteceu em abril de 2017, tratando do aliciamento de comunidades para extração ilegal de madeira, onde servidores públicos recebiam vantagens indevidas para "facilitar" e "acelerar" a liberação para a exploração ilegal de madeira no Amapá.
Diante de tudo isso, a Procuradoria-Geral do Estado anunciou em janeiro deste ano várias ações de transparência. O procurador Julhiano Avelar está à frendo do processo, assumindo os dois institutos.
As operações do MPF e PF tratam principalmente sobre a concessão irregular de créditos florestais, fraudes em títulos de terras da união e grilagem de terras. O governo afirma que colabora e acompanha cada uma das investigações. E busca um projeto para reestruturar os institutos, pensando até mesmo na fusão e extinção de órgãos.
Além de demitir servidores investigados, o governo pretende tomar outras medidas. Uma delas será o uso de programas de computador interligados com os órgãos de controle, para dar transparência às fiscalizações e concessões de licenças ambientais. Dessa forma, os processos poderão ser acompanhados on-line. O objetivo é que novas fraudes voltem a acontecer.
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