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14/03/2019 às 17h22min - Atualizada em 14/03/2019 às 17h22min

Delegacias da zona sul do Rio estão em péssimo estado

Público tem que lidar com banheiros interditados, recepções sem água e ar condicionado

Imagem ilustrativa
Banheiros interditados, portas fechadas com fita adesiva, cadeiras rasgadas e sem encosto, luzes piscando, infiltrações, paredes descascadas e até ratos. Esse é o cenário encontrado nas delegacias da cidade do Rio de Janeiro. Na zona sul, falta tudo. Todas as delegacias da região estão com banheiros interditados. Na 15a DP, na Gávea, a situação é uma das piores. Falta água e há duas pias quebradas. O mau cheiro toma conta do ambiente. Do lado de fora, mato alto cobre parte do pátio e se tornou um atrativo para ratos, que costumam passear pelas instalações.
A demora no atendimento, alvo de muitas reclamações, fica ainda mais difícil porque os bancos disponíveis não oferecem qualquer conforto. A maioria dos assentos não tem encosto. Quando chove, em algumas visitadas, é possível observar buracos no telhado e formação de poças. A água que entra deixa degraus escorregadios e ameaça o acervo cartorário.
Além da falta de estrutura física adequada, o atendimento ao público é outro problema das delegacias. Faltam funcionários, o que levam as pessoas a irem embora. Em alguns locais faltam até algemas.
Com a criação do programa Delegacia Legal, em 1999, o primeiro atendimento ao público deixou de ser função dos policiais – esse serviço passou a ser feito, de  maneira terceirizada, por psicólogos, assistentes sociais e estagiários. Mas, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Fernando Bandeira, a situação mudou. Cada delegacia tinha, no mínimo, duas pessoas para o atendimento, o que deixava o policial livre para se dedicar à apuração de crimes. Agora, o agente precisa ficar no balcão.
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